quarta-feira, 30 de abril de 2025

Resenha: Memorial de Aires - Machado de Assis

Memorial de Aires é um romance do escritor brasileiro Machado de Assis. Foi seu último romance, escrito em 1907 e publicado em 1908. A obra é estruturada em forma de diário, com as datas entre 1888 e 1889.

O livro apresenta o diário do conselheiro Aires, um diplomata aposentado que vivia na Europa. Após a aposentadoria, regressa ao Rio de Janeiro, onde vive sua irmã, Rita, e única familiar viva. Os dois são viúvos e vivem sozinhos, mas são muito próximos e visitam-se com frequência.

Banner Memorial de Aires do Machado de Assis com desenho de um livro aberto e uma pena de escrita

No diário, Aires relata suas impressões a respeito de tudo o que acontece ao seu redor. Ele começa a escrever no dia em que completa um ano do seu retorno ao Brasil. Aos poucos, se adapta à nova vida.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Os ladrões da literatura policial: 5 criminosos que roubaram a cena

Na literatura policial clássica, o protagonista costuma ser um detetive. Geralmente, alguém extremamente inteligente, com uma capacidade de observação muito superior à da maioria das pessoas. Eles conseguem desvendar os mistérios mais complicados, muitas vezes, até melhor do que os profissionais da polícia.

No entanto, nem sempre o personagem principal de uma narrativa policial é um detetive. Em alguns casos, é o ladrão. Mas esses não são criminosos comuns, mas sim figuras carismáticas que conquistam a simpatia do leitor da mesma forma que os detetives. Muitos deles são espécies de Robin Hood, que roubam dos ricos para ajudar os pobres.

Ilustração Os ladrões da literatura policial 5 criminosos que roubaram a cena

Esses ladrões são tão astutos quanto os grandes detetives da ficção, o que faz com que os leitores torçam por eles, para que nunca sejam pegos pela polícia.

O mais conhecido atualmente é, sem dúvida, Arsène Lupin. Mas, além dele, existem outros. Conheça alguns dos ladrões mais importantes da literatura policial:

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Resenha: O Quinze - Rachel de Queiroz

O Quinze é um romance regionalista publicado em 1930 pela escritora cearense Rachel de Queiroz, que na época tinha apenas 19 anos. O tema central da obra é a seca de 1915, que assolou o Ceará.

Na época, muitas pessoas duvidaram que o livro tivesse sido escrito por uma mulher, ainda por cima uma garota de 19 anos. Isso porque Rachel tratou do tema com uma propriedade e uma sensibilidade de quem viveu aquele momento. 

O Quinze, de Rachel de Queiroz, uma história sobre seca, resistência e desigualdade no sertão nordestino
O Quinze de Rachel de Queiroz

Rachel de Queiroz nasceu em 1910, e de fato viveu a seca de 1915, mas era muito pequena para se lembrar. No entanto, ela cresceu ouvindo relatos de sua família sobre aquele período difícil, isso ajudou a construir a sua obra.

sábado, 12 de abril de 2025

Heterônimos de Fernando Pessoa: conheça os mais importantes

Fernando António Nogueira Pessoa, popularmente conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, escritor, dramaturgo e tradutor. Nasceu em Lisboa, Portugal, em 13 de junho de 1888 e faleceu em 30 de novembro de 1935.

Além da escrita, atuou em diversas outras áreas. Foi crítico literário, astrólogo, crítico político, inventor, publicitário, empresário, jornalista, tipografo e correspondente comercial.

É considerado um dos escritores mais influentes do modernismo e um dos maiores poetas da literatura portuguesa.

Banner Fernando Pessoa e seus heterônimos com o retrato do escritor
Fernando Pessoa e seus heterônimos

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Os 5 Melhores Detetives da Literatura e do Cinema: Mistérios, Inteligência e Humor

Eu adoro histórias policiais com um detetive brilhante, que segue todas as pistas e usa a lógica para desvendar o mistério, seja na literatura, como nos livros de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, ou no cinema, em filmes e séries.

A ficção tem inúmeros detetives, cada um com seu estilo e suas peculiaridades. O que todos eles têm em comum é o fato de serem extremamente inteligentes e serem capazes de enxergar detalhes que passam despercebidos pela maioria de nós. Isso lhes permite resolver os mistérios mais complexos.

Sherlock Holmes, um dos detetives mais icônicos da literatura
Ilustração de Sherlock Holmes, um dos detetives mais icônicos da literatura