Raul Seixas foi cantor,
Compunha e produzia,
Canções para outros músicos,
Mas não se satisfazia,
Pois cantar e ser artista
Era o que melhor fazia.
Nascido lá na Bahia,
No nordeste brasileiro,
Tocava rock e baião
De um jeito bem maneiro.
Fazia um som diferente,
Levava ao país inteiro.
Ele teve um parceiro,
De letra e imaginação,
O escritor Paulo Coelho.
Com talento e paixão,
Fizeram muitos sucessos
De tocar o coração.
Raul andava na rua
Sem rumo e sem dinheiro,
Na noite, em Nova York,
Avistou um companheiro,
Um palhaço cordial,
Um exímio cavalheiro.
Escuta essa história
Que eu vou te contar,
Sobre quatro garotos
Que gostavam de tocar.
Dedicaram suas vidas
A sua arte expressar.
Saíram de Liverpool,
Cidade da Inglaterra,
Conquistaram o mundo,
Se duvidar, até a terra.
Desafiaram o sistema
E revolucionaram a era.
Amigo, presta atenção,
Deixa eu te contar,
Porque é importante ler,
Ler muito e sem parar.
Quem lê é mais esperto,
E não se deixa enganar.
Muita gente se pergunta:
O que o bibliotecário faz?
Uns não sabem responder,
Outros pensam: “Nada de mais!”
Mas não é bem assim,
Ele faz de tudo e muito mais.
Auto da Compadecida é um peça de teatro publicada em 1955 pelo escritor paraibano Ariano Suassuna. Encenada pela primeira vez em 1956, em Recife, Pernambuco, ajudou a projetar o autor nacionalmente. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi considerou a obra como "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".
Trata-se de uma peça em forma de auto, do gênero dramático, ambientada na região Nordeste do Brasil.
A literatura de cordel é uma forma de expressão popular característica do Nordeste brasileiro. É apresentada em forma de versos, utilizando uma linguagem popular e trata frequentemente de temáticas nordestinas. Sua divulgação ocorre por meio de folhetos.